A ARTE DE INFORMAR

Publicado: julho 27, 2010 em Telejornalismo
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A Noite Estrelada (1889), Vincent Van Gogh.

“A tela da tevê é como uma tela de um quadro em branco. O repórter tem de ser um Van Gogh diariamente”. A bela comparação foi feita por José Raul Araújo, professor da UNISO, no artigo “Telejornalismo: a arte de informar, uma análise sobre a formação profissinal”. Excelente leitura para aqueles que querem saber como é o trabalho no jornalismo de televisão. 

 Abaixo, destaco o que achei mais interessante:

  • “A pauta é conhecida como a porta de entrada da notícia. O jornalista que ocupa a função de pauteiro (…) é considerado a peça mais importante no jornalismo que entre suas funções está a de ler tudo o que lhe caia às mãos, na tentativa de encontrar uma boa matéria, que possibilite propor os assuntos que serão abordados pelo veículo. O pauteiro deve ter a melhor agenda telefônica de contatos da redação. O maior número de fontes. Ele é o responsável em buscar as novidades todos os dias”.
  • “A função da pauta é trazer todas as informações: nome dos entrevistados, endereço, telefones, dicas, direcionamento, enfim um roteiro necessário para orientar o trabalho do repórter. Muitas vezes a matéria ‘quente’ não se resume unicamente a um acidente que aconteceu ao longo dia e sim ao ‘faro’ do pauteiro de investigar com profundidade uma determinada informação e descobrir uma notícia que poderá se tornar um escândalo na comunidade”.
  • “Através da sensibilidade do repórter e da forma que ele vê a notícia é que vão atrair e manter a atenção do telespectador para sua informação”.
  • “A linguagem da televisão é diferente dos outros veículos de comunicação. O repórter, quando escreve seu texto, deve usar sempre parágrafos curtos. A frase com esta estrutura colabora na hora do telejornalista narrar o texto”.
  • “O telejornalismo é voltado para o público em geral e deve ser compreendido por todos, diferentemente dos jornais impressos que atingem somente o público leitor alfabetizado”.

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